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quarta-feira, 25 de julho de 2012

OS EFEITOS COLATERAIS DO EMPREGO DA FORÇA (Epílogo)

Texto do Sr. Coronel da reserva da PMPE Antonio Menezes da Cruz

Ex-Secretário Chefe da Casa Militar; Ex-Comandante Geral da PMPE

Embora não constitua justificativa a esses fatos, sabemos que eles acontecem, também, nos países desenvolvidos, inclusive, em alguns que se prestam de exemplo, como a Inglaterra e os Estados Unidos da América, para citar, apenas, os mais importantes.

Quem não se lembra do brasileiro morto na Inglaterra por engano da Scotland Yard, que o confundiu com um terrorista? Quem não assistiu à notícia quente da morte do brasileiro que residia nos Estados Unidos, porque não parou num bloqueio da polícia? Muita gente está dizendo por aí, que aqui a polícia faz pouco treinamento de tiro e que isso deveria ser uma prioridade.

Muitos estão censurando a polícia alegando falta de preparo profissional, sem se darem conta de que, todos, estamos num beco sem saída.

O que é compreensível nisso tudo, é a dor dos pais e parentes que perderam entes queridos, mortos pelas balas perdidas da polícia ou dos bandidos.

Talvez precisemos de alguns “bruxos” em Segurança Pública, porque os que estão aí precisam aprender que esse fenômeno somente poderá ser resolvido quando as soluções propostas contemplarem o aperfeiçoamento humano dos que estão dentro e fora da polícia.

Não é possível desarmar todos os bandidos, como não é possível, também, retirar todas as pessoas dos locais onde ocorrem conflitos. A situação existe, é real e é necessário que alguém diga como é que a polícia tem que agir debaixo de fogo de fuzis e metralhadoras, já que essa é uma situação que pode ocorrer a qualquer momento, em qualquer lugar.

Como dizia meu amigo Maximiano Campos, “toda bala perdida, tem um endereço certo”. Esses são os efeitos colaterais do emprego da força por parte do Estado, para fazer valer a lei e impor a ordem. Os críticos de plantão não perdoam e batem com força.

Seria bom e desejável que as operações das polícias estaduais pudessem acontecer como as da polícia federal, sem tiros, sem mortes, na maioria das vezes, mesmo com o emprego de fuzis e submetralhadoras. Mas, isso, é o mesmo que pensar em colocar a polícia americana, para subir os morros do Rio de Janeiro.

Há muito tempo dizia um velho professor de polícia que tive, Cel. PM Agenor Cavalcanti de Carvalho: “A Polícia é o termômetro que mede o grau de civilização de um povo”.

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