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quinta-feira, 26 de julho de 2012

EXTINÇÃO DAS POLÍCIAS MILITARES (2ª parte)

Texto de Osvaldo Matos de Melo Júnior, Publicitário e sociólogo-Recife/PE, ex-integrante da PMPE, enviado ao diretor de redação da revista Veja.

Na França, existem mais de três polícias, incluindo a Gendarmerie, braço policial militar. Na Itália, que conseguiu acabar com o crime organizado, além dos Carabinieris como a própria polícia de fronteira, chamadas Polizia di Finanza.

A polícia de estado e municipal em Portugal a GNR, a PSP e outras municipais a grande maioria militar de disciplina e hierarquia rígidas, porém com foco na preservação da ordem publica e a defesa da sociedade utilizando o melhor da técnica policial com instituição militar voltada à hierarquia e à disciplina.

Na Inglaterra, que foi o berço da moderna polícia com os famosos “Bobes”, policiais comunitários muito queridos pela população, e temos as polícias metropolitanas, todas orientadas pela Scotland Yard, que seria uma espécie de agência federal de controle e gestão.

Na Espanha a guarda civil nacional, as policias regionais e as das cidades. Na Argentina a Gendarmaria, a polícia federal uniformizada,a polícia de aeroportos e as polícias municipais, alem da prefeitura naval nas áreas de portos, praias e rios. Em todo país da Europa e na Ásia desenvolvida o mesmo acontece.

No Chile,que é um exemplo de respeito e admiração por parte do seu povo os Carabineiros força militar federal com ciclo completo e a policia de investigações ambas com trabalhos exemplares que classificam o pais como um dos mais seguros do mundo.

O que faz a integração e agiliza o trabalho das polícias nesses locais é o sistema de informação e a comunicação entre as diversas polícias.

Nos Estados Unidos existem modelos de terceirização de algumas atividades, como os delegados com licença do estado e das cortes que caçam procurados,os conhecidos caçadores de recompensas.

Não podemos exigir uma polícia de primeiro mundo se não existe uma sociedade de primeiro mundo. Não existe fábrica de policiais, eles são retirados da mesma sociedade cheia de doenças desigualdades que geram bandidos e todo o lixo social.

O problema das nossas polícias não é a estrutura militarmente organizada da PM, ou a deficiência das ferramentas de coibição dos excessos de desvios de conduta na polícia civil.

Nossos policiais, apesar de toda a situação deprimente e das dificuldades que passam, realizam trabalhos exemplares, sacrificam suas vidas diariamente e muitos morrem ou ficam mutilados em serviços.

Prendem mais de quinhentas mil pessoas por ano e conseguem salvar milhares de vidas. Menos de cinco por cento dessas prisões são levadas adiante, ou seja, a polícia prende, mas os marginais continuam soltos.

O grande problema que atravanca o trabalho das polícias é a falta de investimento no elemento principal de qualquer organização: o homem; aliado à impunidade dos praticantes de delitos.

As leis ultrapassadas, o sistema penitenciário falido e sem solução em curto prazo. A morosidade judiciária e a progressão de penas para crimes de assassinatos, até os hediondos...

Além do grande exemplo de total malandragem dos políticos que desviam bilhões e repetem as velhas e famigeradas fórmulas de assistencialismo barato, ao invés de implantar programas sociais sólidos.

A experiência comprova que nos países que tiveram investimento na qualificação, auto-estima, valorizações dos policiais, aplicações imediatas de penas e cumprimento total das mesmas, o retorno foi sentido imediatamente.

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