Há muito tempo após algumas observações sócio-profissionais, vem sendo exibido um novo ser social nas instituições principalmente publica o profissional oriundo das engrenagens sociais, que a principal filosofia é a do menor esforço, menor envolvimento, que utilizar-se do fator tempo para chegar ao topo, literalmente é apenas uma questão de tempo, igualmente uma escada rolante, basta dar o primeiro passo, na escada, nada de esforço, e o tempo o levará ao tão desejado topo.
O inicio é igual a todos, todos querem entrar mas apenas cabe um por vez, vencido essa concorrência inicial, começa a subida, cada qual no seu degrau, de forma que, se quiser subir mais rápido, complementa a escada com esforço de transpor os demais degraus, passando os demais nos degraus acima.
Enquanto os descansados, os nãos envolvidos, os não competentes, os não habilitados, apenas esperam no tempo a sua hora de chegar ao topo, mas o que incomoda é o fato de nada trazer, nada crescer, e muito menos nada mudar.
É esses seres profissionais que muitas das vezes apenas se engrandece do protecionismo político por filiação ou afiliação, por interesse ou por subserviência, por dividas não quantificadas, porem muito bem, dimensionada no pagamento do seu retorno.
Acredito na real intenção do ilustre personagem “A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela também pouco a sociedade muda”.Paulo Freire;
Principalmente para a administração pública, ora se os serviços deveriam ser orientados a servir ao publico, esses deveriam ser de excelente qualidade e de eficiência extrema, mas como avaliar se deparamos com uma forte inclinação aos princípios da teoria da escada rolante.
Talvez o contra ponto esteja nos critérios da Meritocracia.
Meritocracia (do latim mereo, merecer, obter) é um sistema de governo ou outra organização que considera o mérito (aptidão) a razão para se atingir determinada posição.
Em sentido mais amplo, pode ser considerada uma ideologia. As posições hierárquicas são conquistadas, em tese, com base no merecimento e entre os valores associados estão educação, moral, aptidão específica para determinada atividade.
Pode sim em alguns casos, constitui-se em uma forma ou método de seleção.
A meritocracia está associada, por exemplo, ao estado burocrático, sendo a forma pela qual os funcionários estatais são selecionados para seus postos de acordo com sua capacidade (através de concursos, por exemplo).
Assim, meritocracia também indica posições ou colocações conseguidas por mérito pessoal.
Embora a maioria dos governos seja em tese, baseada no conceito de Estado de Direito, dentro de formas democráticas, meritocracia, ela não se expressa de forma pura em nenhum lugar.
Governos como de Singapura e da Finlândia utilizam padrões meritocráticos para a escolha de autoridades, mas misturados a outros valores que poderiam ser do cultural a educacional nos cursos "lato sensu", conhecidos como cursos de especialização ou MBA, os alunos devem, além de ser bem sucedidos nas avaliações das disciplinas, produzir um relatório final ou nos “stricto sensu” os alunos são imersos em processos de capacitação bem mais demorados. Após a formação em disciplinas específicas, um longo período é dedicado à formulação de um problema inédito que contenha em si a semente de um novo conhecimento
Este modelo de uma meritocracia é o método científico, no qual o que considerado como sendo verdade é justamente definido pelo mérito, ou seja, a consistência do conteúdo
A grande vantagem em favor da meritocracia é que ela proporciona maior justiça do que outros sistemas hierárquicos, uma vez que as distinções não se dão por sexo ou raça, nem por riqueza ou posição social, ou indicação politica. Além disso, em teoria, a meritocracia, através da competição entre os indivíduos, estimula o aumento da produtividade e eficiência.
Em organizações, pode ser uma forma de recompensa por esforços e reconhecimento, geralmente associado a escolha de posições ou atribuição de funções. Entretanto a palavra "meritocracia" é agora freqüentemente usada para descrever um tipo de sociedade onde riqueza, renda, e classe social são designados por competição, assumindo-se que os vencedores, de fato, merecem tais vantagens. Conseqüentemente, a palavra adquiriu uma conotação de "Darwinismo Social", e é usada para descrever sociedades agressivamente competitivas, com grandes diferenças de renda e riqueza, contrastadas com sociedades igualitárias.
O problema perene na defesa da meritocracia é definir, exatamente, o que cada um entende por "mérito". Além disso, um sistema que se diga meritocrático e não o seja na prática será um mero discurso para mascarar privilégios e justificar indicações a cargos públicos.
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