Essa frase pertence a uma pessoa sempre pensou alem do seu tempo, trata-se do Coronel da reserva remunerada da PMPE, Dilson Galvão Alves.
Por ocasião de conclusão do ultimo curso obrigatório da carreira policial militar, o curso superior de polícia, o Cel Dilson, foi o nosso orientador militar, as suas colocações sempre voltadas a pensar no futuro, ver aquilo que não estamos vendo.
As ações de Estado Maior são justamente desenvolvidas em planejamentos, em análise de cenários, há muito trabalho a ser feito..
Ao longo dos anos, os efeitos da má formação educacional da sociedade, dos jovens alunos do fundamental e do ensino médio, chegaram às atividades profissionais, e não podia ser diferente a polícia Militar, nos diversos níveis operacionais e administrativos, da atividade de execução à de planejamento, faltam pessoas com habilidades de pensar, desenvolver a visão futurista, transformar uma ideia num projeto, e disso ao desenvolvimento é irrisório.
Infelizmente a reina o que denominaria de primeiro arranco, ou seja, tem apenas aquele start inicial e tudo deixa de ser importante com as demandas seguintes.
Os problemas aparecem quando evolui de uma causa anterior, ora se não tivermos a iniciativa de pensar antes, teremos muito mais trabalho pra tentar resolver depois.
Na atividade Policial Militar é igualmente necessário o pensamento de causas e não de resolução dos efeitos.
Poderíamos relacionar um monte de efeitos que agora estão trazendo problemas de todas as ordens institucionais, cujas causas aconteceram há anos atrás.
Tenho certeza que teremos muitos anos de trabalho sério, se quiserem resolver o presente, para estabilizar o futuro, e isso é tão somente para os efeitos.
A demanda do pensar no futuro é outra área que precisa ser desenvolvida, vejamos o atual momento do Estado de Pernambuco, economicamente, esta numa fase de apogeu de investimento de toda grandeza, em diversas áreas macro econômica de sua área territorial.
São projetos de infraestrutura, de desenvolvimento econômico com a chegada de inúmeras empresas ao longo de todo Estado, são projetos de todo tamanho e de toda ordem, impacto ambiental, impacto sócio econômico, etc.
Contudo isso não existe um único projeto exigido, planejado, elaborado, em fase de mensuração para a área de segurança, o que vai representar todo esse desenvolvimento com a mobilidade social em deslocamento dentro do Estado, quais serão as áreas mais afetadas, que tipos de problemas deverão acontecer em cada área, quais são os problemas atuais que poderão aumentar.
São perguntas como essas que precisariam de respostas para o futuro: O que fazer? Como resolver? Quais as alternativas? Quem pode ser preparado? Aonde buscar soluções? Quanto isso vai custar? Como será diante do inesperado? Outros fatores poderão ter desdobramentos não pensados.
Certo é que o que fazemos hoje é combater os erros do passado, quando se abriu Mão de pensar no futuro, e o trabalho é por demais extenuante e cansativo, alem de ser muito mais oneroso.
A mudança de atitude vai levar uma geração, 20 a 30 anos, para preparar o maior responsável o homem de Estado Maior, por que alem de conhecimento técnico-profissional, requer deles a experiência adquirida ao longo do tempo.
Ninguém chega pronto, precisam de refino, erros e acertos, para tão somente, desenvolver e implantar ações, e nessas ações incluem preparar os substitutos.
Podemos e devemos sim pensar sempre em Estado Maior, com uma ressalva, o futuro é hoje.
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