VISÕES DIFERENTES DO QUE É UM PAÍS SOB O OLHAR: DE UM MILITAR, DE UM DIPLOMATA E DE UM POLITICO.
Três personagens antagônicos existentes na nossa sociedade, três visões, três sentimentos diferenciados do que se entende como País.
O primeiro deles normalmente oriundos de classes economicamente superiores, boas escolas, boa formação, padrão social alto, por não dizer até um caso de dote hereditário, algo como: Meu pai foi e vou ser também, favorecido em razão de seu próprio meio, vida longe da realidade de seu próprio País, aprendeu o que viveu, conviveu com outra sociedade, outra economia numa outra vida, diferente de uma realidade que não conhece e não mais acostumará a essência de seu ser.
Por ser carreira de Estado, onde apenas os nascidos em solo pátrio, com ascendência pátria, poder ser de seu quadro funcional, será que entenderá a importância do valor País, do que é ser um devotado, um abnegado patrício, de sacrificar a própria vida, em honrar um juramento sagrado, em defesa da soberania e da sua nação, e por muita das vezes nem receber o merecido reconhecimento dos seus feitos.
Dificilmente estará nas ruas, nos campos, nos longínquos rincões, da imensa nação, sob calor escaldante dos trópicos, nas florestas e pantanais, do cerrado ao sertão, do imenso deserto molhado azul ao isolamento no frio glacial da Antártida.
Dificilmente estará acordado em alerta, em missão, na madrugada, apenas acompanhado dos seus afins, talvez sim, acordado em salões de festas nos quatro quanto do mundo, sem risco e sem medo.
O segundo personagem apresenta-se como representante legal do povo, esses que deveriam guardar o maior bem da nação, suas riquezas e tesouros, defender seus cidadãos, manter a ordem a paz, garantir a tranqüilidade social com ordenamentos jurídicos atuais e projetos sociais reais, entender, aprender, cobrar, exigir, obrigar, decidir são verbos próprios dessa classe, o que fazem deveriam ser voltado para quem mais precisa, mas nem sempre é assim, divagações sobre problemas que soa ao tom de não ser verdadeiro, entretanto quantas das vezes não legislaram em causa própria, em ganho de causas particulares, exporem-se ao perigo da rotina, jamais, não estaria dentro do perfil de representante do povo, jamais entenderiam a expressão “mas, se ergues da justiça a clava forte, verás que um filho teu não foge à luta, nem teme, quem te adora, a própria morte”.
Existem as excessões lógico, homens sérios, comprometidos que fazem valer o seus juramentos de servir ao povo. A democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo. "(Abraham Lincoln)
O terceiro personagem esse é de pensar sério: O que faz?, Para que faz?, Por que faz? Por que tanta dedicação?, O que ganha com isso? Quem ganha com isso? São perguntas que não se tem respostas concretas apenas abstratas.
Quem são eles? De onde vem? Aonde estão? Para onde irão? Sentimentos difusos, conceitos incompletos, razões que até a razão desconhece, apenas sei que são homens no sentido amplo da palavras, sem genero e sexo, são integrantes da carreira de Estado, juram solenimente a entregar a vida, pela honra e pela sua Pátria.
Apenas sei que, dispensam apresentação pois são os verdadeiros Heróis: Filhos deste solo, que podem ser chamado Militar.