SEJA BEM VINDO! CAROS OFICIAIS PM.

PREZADOS OFICIAIS DAS POLICIAS MILITARES DO BRASIL, SOMOS INTEGRANTES DE UM CLUBE ESSENCIAL À SOCIEDADE BRASILEIRA, EM NÓS ESTA DEPOSITADA A HERANÇA DAS INSTITUIÇÕES SECULARES DE SEGURANÇA, CUJO O VALOR TRADUZ NOS ESFORÇOS DE NOSSOS ANTEPASSADOS, MESMO COM O RISCO DE NOSSA PROPRIA VIDA!

sábado, 18 de setembro de 2010

VISÕES DIFERENTES DO QUE É UM PAÍS SOB O OLHAR: DE UM MILITAR, DE UM DIPLOMATA E DE UM POLITICO.

VISÕES DIFERENTES DO QUE É UM PAÍS SOB O OLHAR: DE UM MILITAR, DE UM DIPLOMATA E DE UM POLITICO.

Três personagens antagônicos existentes na nossa sociedade, três visões, três sentimentos diferenciados do que se entende como País.

O primeiro deles normalmente oriundos de classes economicamente superiores, boas escolas, boa formação, padrão social alto, por não dizer até um caso de dote hereditário, algo como: Meu pai foi e vou ser também, favorecido em razão de seu próprio meio, vida longe da realidade de seu próprio País, aprendeu o que viveu, conviveu com outra sociedade, outra economia numa outra vida, diferente de uma realidade que não conhece e não mais acostumará a essência de seu ser.

Por ser carreira de Estado, onde apenas os nascidos em solo pátrio, com ascendência pátria, poder ser de seu quadro funcional, será que entenderá a importância do valor País, do que é ser um devotado, um abnegado patrício, de sacrificar a própria vida, em honrar um juramento sagrado, em defesa da soberania e da sua nação, e por muita das vezes nem receber o merecido reconhecimento dos seus feitos.

Dificilmente estará nas ruas, nos campos, nos longínquos rincões, da imensa nação, sob calor escaldante dos trópicos, nas florestas e pantanais, do cerrado ao sertão, do imenso deserto molhado azul ao isolamento no frio glacial da Antártida.

Dificilmente estará acordado em alerta, em missão, na madrugada, apenas acompanhado dos seus afins, talvez sim, acordado em salões de festas nos quatro quanto do mundo, sem risco e sem medo.

O segundo personagem apresenta-se como representante legal do povo, esses que deveriam guardar o maior bem da nação, suas riquezas e tesouros, defender seus cidadãos, manter a ordem a paz, garantir a tranqüilidade social com ordenamentos jurídicos atuais e projetos sociais reais, entender, aprender, cobrar, exigir, obrigar, decidir são verbos próprios dessa classe, o que fazem deveriam ser voltado para quem mais precisa, mas nem sempre é assim, divagações sobre problemas que soa ao tom de não ser verdadeiro, entretanto quantas das vezes não legislaram em causa própria, em ganho de causas particulares, exporem-se ao perigo da rotina, jamais, não estaria dentro do perfil de representante do povo, jamais entenderiam a expressão “mas, se ergues da justiça a clava forte, verás que um filho teu não foge à luta, nem teme, quem te adora, a própria morte”.

Existem as excessões lógico, homens sérios, comprometidos que fazem valer o seus juramentos de servir ao povo.  A democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo. "(Abraham Lincoln)

O terceiro personagem esse é de pensar sério: O que faz?, Para que faz?, Por que faz? Por que tanta dedicação?, O que ganha com isso? Quem ganha com isso? São perguntas que não se tem respostas concretas apenas abstratas.

Quem são eles? De onde vem? Aonde estão? Para onde irão? Sentimentos difusos, conceitos incompletos, razões que até a razão desconhece, apenas sei que são homens no sentido amplo da palavras, sem genero e sexo, são integrantes da carreira de Estado, juram solenimente a entregar a vida, pela honra e pela sua Pátria.
Apenas sei que, dispensam apresentação pois são os verdadeiros Heróis: Filhos deste solo, que podem ser chamado Militar.


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

UM LIDER, UM CHEFE, UM COMANDANTE, A FONTE DE INSPIRAÇÃO PARA SEUS SUBORDINADOS

Talvez a maior prova de confiança da tropa, está no conceito de quem é o seu Comandante, esse conceito não se compra, não se vende, não se transfere, apenas adquire com respeito, honra e muito trabalho.

Conduzir homens e mulheres é uma das maiores missões que uma pessoa pode ter e essa mesma missão tem valor diferenciado na vida de caserna.

Ontem ainda, respeitar os mais velhos, nas suas origens familiares e nas formas de tratamento tradicionais sociais, subordinação na representatividade social, pais, avós, tios, tudo muito acima nos níveis de subordinação.

Chega o dia, chega a nova fase da vida, dilacera-se o cordão umbilical, uma nova realidade, em uma nova sociedade, uma nova família, a família militar.

Na vida dos neófitos oficiais, ainda na escola de formação já se apresenta num conflito antes desconhecido, a subordinação, a hierarquia, a disciplina, de todos aqueles que lhe são muito mais velhos não só em idades, mas também em tempo de serviço dentro da Corporação.

Inverte o sentido do respeito militar, mas não o respeito a pessoa humana, não ao profissional, mais sem duvida é uma loucura de entender que não soa como ofensa, o agora mais velho subordinado o tratar de senhor o mais novo: O senhor Aluno!

Sonhos irão juntar-se a formação do neófito oficial, até a sua chegada no corpo de tropa, infelizmente muito irão se perder ao longo da carreira, quando mistura falta de educação domestica como respeito ao próximo, quando não conseguem diferenciar o orgulho de tratar bem, ou ainda quando não consegue ver quer errou e pedir desculpa.

Aos vencedores que ultrapassarem as barreiras iniciais da carreira, de ser capaz de  fazer ser ouvido, fazer ser entendido, fazer ser respeitado, e acima de tudo ser admirado, por todos aqueles que lhe devem obediência, na vida profissional.

Aos grandes homens que passaram a ser motivo de referencia, na vida militar, de ser medido e comparado, de ser referenciado não só nomomento presente , mais também de ser mencionado sempre como essenciais no seio de sua tropa.

Napoleão Bonaparte tinha como percepção que "Nenhuma pessoa pode liderar outra sem mostrar-lhe o futuro. O líder é um mercador de esperanças", enquanto Montgomery confiava que “Se o enfoque dos fatores humanos é feito de forma inexpressiva e insensata, nada será conseguido”.

Sun Tzu assinalou claramente a relação entre o papel do líder político (soberano) e o do comandante militar (general). Elucidou, também, que, como influência moral, quis dizer liderança política do país, aquela que faz com que a população esteja de acordo com seus líderes políticos. O povo, sob essa influência, é guiado no caminho certo no que se refere à moralidade, especificamente a do líder político.

O importante é a confiança. De acordo com Confúcio, "a pessoas não irão obedecer aos líderes que não confiam, ainda que sejam coagidos, ao passo que seguirão líderes nos quais confiam".

A maior conquista que um líder pode obter é ganhar o respeito e a confiança do seu grupo e fazer com que todos cheguem ao lugar a que deveriam chegar (caminho certo) agindo por iniciativa própria.

Liderar pessoas é o oposto de tentar controlá-las. Os liderados deverão passar a pensar por si próprios quando o líder parar de pensar por eles.

O homem certo no lugar certo, na hora certa, esse é o perfil do qual a tropa, anseia e busca, quem os conduza e diga o que fazer; como fazer; com a certeza de está certo e seguro de suas atitudes, com isso aqueles que lhe deve obediência, sabe que a sua segurança esta garantida, sua vida esta guardada e preservada.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A Espada: Uma Legião, Uma Irmandade!


Bravos Cavaleiros! Honrai-vos vós sois descentes de uma Legião importante, cuja tradição perpetua na guarda dos tesouros e da vida.
O símbolo de Nossa irmandade é a posse do desejo metálico: A espada.
Objeto que se impõe que pelo brilho, quer pelo significado do poder nela incorporado, por varias gerações de guerreiros. Atualmente ela é principalmente um elemento simbólico. Em celebrações militares, representa a justiça e autoridade do oficial nas Forças Armadas.
É a Continuação do braço forte, da força e da vontade, da honra, quando exposta impõe respeito, embainhada não deixa duvida de quem é e de quem a possui e possuir-la não deve ser para qualquer um, ter-la por ter-la nada significa, nada representa.
Honrá-la implica em uma conquista merecedora dos muitos sacrifícios, sangue dos heróis que deram as suas vidas fizeram correr pelo seu fio, em importantes momentos foram decididos pela sua exposição da vontade e do poder.
Não deixei bravos herdeiros, a quebra do mito da espada, todos a querem somente os escolhidos a terão.
“Um oficial deve ser verdadeiramente, um cavaleiro destemido e seguro de todos os lados, para sua alma, é protegida pela armadura da fé, assim como seu corpo está protegido pela armadura de aço. Ele “é, portanto, duplamente armado e sem ter a necessidade de medos de demônios e nem de homens.”

No mundo, valores são modificados, alterados, criados, mas nada influência o princípio da existência do objeto-desejo pelo brilho da sua espada.
Seu detentor detém o símbolo da honra e síntese dos meios da missão honrosa da defesa, da nação delegada aos oficiais modernos, da mesma forma aos cavaleiros antigos.
A espada jamais será desembainhada pelo oficial, que não seja em benefício da sua pátria.
Ser oficial necessita ter a perfeita consciência de que nele convivem dois entes sociais cujas atitudes e condutas devem ser coerentes, harmônica e extremamente motivadoras: O militar e o cidadão.
Como um personagem de teatro, que dispõe de duas faces para um único ser: moldados por uma única personalidade.
Não importa como são feitas as avaliações do tema sob o prisma dos serviços, ou seja, como a sociedade civil projeta o militar e o que dele espera a sua conduta pessoal.
Se transparecermos como grupo conservador voltados por dedicação exclusivamente para as lides castrenses, para essa imagem voltam-se os anseios de segurança pela qual a mesma sociedade busca e quer.
O conservadorismo e as austeridades produzem uma percepção de sólida competência e de confiança, que tem ai o dueto que a sociedade civil necessita de nos ver assim e ela nos quer assim.
Contudo devemos meditar profundamente a respeito, buscando a eficiência e eficácia profissional, não só como nos conduzimos e nos apresentamos dentro e fora dos quartéis segundo o enfoque da grande clientela da nossa profissão que é a sociedade civil, sem perdermos, contudo a identidade pessoal a espontaneidade e a permeabilidade social.

O Código dos Cavaleiros como:
1 - Buscar a perfeição humana
2 - Retidão nas ações
3 - Respeito aos semelhantes
4 - Amor pelos familiares
5 - Piedade com os enfermos
6 - Doçura com as crianças e mulheres
7 - Ser justo e valente na guerra e leal na paz;

Lembrai-vos, nobres Cavaleiros: Vós sois Guardiões da honra e da força!











segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS NO CONTEXTO TEMPO!

CORONÉ vrs CORONEL




Antevejo a diferença entre estes personagens, ambos "artoridade" e autoridade, no contexto social, em momentos peculiares próprios homens se descobrem ou se mostram com suas características.


Na sociedade antiga do mando social político localizado no senhorzinho "coroné" era quem ditava as regras sociais, convencionais, políticas e todos se submetiam a imposição ditatorial do grande da área.


Quantos nessas sociedades perderam suas vontades e tiveram vontades impostas a bem do interesse particular do coroné, de norte a sul do País.


De conhecimento e domínio meramente popular o todo poderoso "coroné" se destacava em razão do poder econômico e conjunturas políticas dominantes da época, cujo senhor feudal, literalmente detinha o seu curral e espaço onde reinava e sob hipótese nenhuma seria contrariado e muito menos combatido.


O seu senso de julgamento e de justiça era o apadrinhamento, cuja pena era perpetua para todos previamente já condenados a uma vida indigna.


A capacidade intelectual de ninguém podia e nem devia ser desenvolvida a não serem os verdadeiros herdeiros do "coroné", cuja dinastia deveria se perpetuar nos laços sanguíneos.


Certo ou errado foi o momento social de uma época do País, contudo os vícios se transpuseram as gerações subseqüentes, dessa mesma sociedade vitimada e cúmplice.


Apenas o medo dominou e se fez mostrar a quem vivia sob o manto da enganação da normalidade, a combinação poderosa de poder e armas, quer no nordeste brasileiro, quer no sudeste, quer no sul, quer no centro oeste e alem das fronteiras do norte.


Nessa salada advêm uma nova mistura que promete ser explosiva; Conhecimento, Poder e Armas.


A modernidade chegou: A tecnologia ai está pulsante e integrada no novo contexto social. A vida evolui no ritmo frenético das velocidades dos: bits, megabits, gigabits, terabits, petabits, exabits, pettabits, e yotttabits .


Hoje o coronel deve por direito e por dever ter este ritmo, capacitar e desenvolver a visão estratégica de um estadista, numa clara transposição regional para o domínio global.


A violência move-se em ritmo muito próximo das variações tecnológicas, modelos e exemplos são importados e exportados nas malhas da rede mundial de comunicação intimamente chamada de Internet, ninguém pode argüir de que não conhece ou de que nunca ouviu dizer.


Tudo influencia e regem o movimento social, cria costumes e hábitos muitas das vezes nocivos a própria sociedade, e aos seus membros.


A nova conjuntura obriga a visão não nas conseqüências e sim nas causas que antecede o problema, com reflexos definidos e direcionados para o campo da segurança.


Meio ambiente, educação, trabalho, saúde, habitação, política social governamental, economia, entre tantos outras variaveis tem projeção geométrica na violência. A existência dessas variaveis implica diretamente nos fins da causa, sem contudo determinar os seus efeitos finais.


É uma questão de tempo para uma legião de semi-analfabetos vagarem sem rumos nas ruas, sem saberem se comunicar e expressar, não em razão do não saber escrever e ler mais em razão do não saber lidar com a tecnologia, serão os analfaciberneticos.


As situações sociais já são tratadas simplesmente através de imagem holográficas e de toque de "Enter".


A vida se foi, a vida mudou num piscar de uma unidade de tempo, cuja medição será a velocidade do provedor e nas estradas dos cabos de fibra óptica.


Esse novo personagem doravante chamado de Coronel deve evoluir e engrandecer, sob pena de ser justamente ele ser condenado como coroné


A sociedade espera nos profissionais de segurança publica ações proativa e nao simplesmente reativas em relação ao crime.


O desenvolvimento da intelectualidade deve ser estimulado nessa geração, para apresentar seus fruto a médio e longo prazo, a duvida maior é: Será que ainda resta prazo? 

sexta-feira, 30 de julho de 2010

SER UM COMANDANTE!

Constatamos assim que o comandante desempenha dois papéis funcionais:



Chefe militar: condutor de tropa, aquele que tem autoridade para dirigir e controlar e cuja atividade funcional é a chefia militar;
Líder militar: condutor de homens, aquele que tem a capacidade de influenciar e cuja atividade funcional é a liderança militar.
A liderança militar insere-se no exercício do comando como desempenho funcional do comandante, complementar e simultâneo com a chefia militar. Não são processos alternativos, mas desempenhos sobrepostos.
Na verdade, a liderança não é propriamente uma atribuição funcional do comandante, mas uma atitude necessária para dar eficácia ao comando. Efetivamente, chefe militar e líder militar, no contexto do exercício do comando, se confundem em um processo maior, mais vigoroso, mais animado e, seguramente, mais eficiente. Assim, quando qualificamos um comandante como líder por proeminência gerencial e êxito pessoal, estamos exaltando sua liderança em uma organização, e não o dizendo líder dela.
A mesma qualificação profissional que capacita o comandante para ocupar o cargo de comando e exercer a chefia militar também o habilita para exercer a liderança na sua organização. É claro que se pressupõe que, na sua competência, está contida a capacidade de liderança como um dos atributos, incluída nela a habilidade para influenciar os subordinados no sentido de obter um desempenho participativo e entusiasmo no cumprimento da missão – algo bem mais do que o estrito desempenho profissional dos comandados.
O líder militar não é ninguém mais do que o próprio comandante que exerce influência, não sobre quaisquer pessoas que se apresentem ao seu alcance, mas sobre indivíduos postos sob sua direção funcional e subordinação em uma estrutura organizacional.
O comandante não é necessariamente um psicólogo nem um líder nato, mas tem uma capacidade de influência desde logo garantida pela sua proeminência na organização e pela sua reputação pessoal. E dispõe dos meios e das vias institucionais de comunicação.
Assim, exerce sua influência, intencionalmente ou não, com a ação de comando e ao longo das linhas funcionais de autoridade, sem outros caminhos alternativos ou informais. E também sem "passes de mágica", mas com habilidade, prudência e aplicação de algumas técnicas simples de aproximação, de mobilização, de estímulo e de sensibilização, tudo conduzido com o acionamento funcional dos comandados no contexto da ação do comando. Por meio de suas relações pessoais com os subordinados, com bom senso e conhecimento deles, o líder, atuando como condutor de homens, será capaz de orientar as atitudes e comportamentos das pessoas no sentido de obter delas respostas adequadas à realização dos resultados pretendidos pelo empreendimento militar.
Há ainda um aspecto marcante e comum à chefia militar e à liderança militar: a missão da organização – resultados pretendidos e objetivos a realizar.
Não há divórcio de finalidades nos dois processos, que, efetivamente, são convergentes. A liderança só se afirma se a chefia militar for eficaz, isto é, se houver sucesso em tudo o que o comandante concebe e determina. O chefe medíocre jamais se afirmará como líder.