SEJA BEM VINDO! CAROS OFICIAIS PM.

PREZADOS OFICIAIS DAS POLICIAS MILITARES DO BRASIL, SOMOS INTEGRANTES DE UM CLUBE ESSENCIAL À SOCIEDADE BRASILEIRA, EM NÓS ESTA DEPOSITADA A HERANÇA DAS INSTITUIÇÕES SECULARES DE SEGURANÇA, CUJO O VALOR TRADUZ NOS ESFORÇOS DE NOSSOS ANTEPASSADOS, MESMO COM O RISCO DE NOSSA PROPRIA VIDA!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Militarismo na Força Policial: Sinônimo de Ineficiência Institucional ou Antônimo da Insegurança. (2ª PARTE)

A Guarda Nacional Republicana é uma força de segurança de natureza militar, constituída por militares organizados num corpo especial de tropas e dotada de autonomia administrativa, com jurisdição em todo o território nacional e no mar territorial.
Apesar de ter sofrido os reflexos direto dos períodos de crise ou de ameaça à ordem e à segurança, aumentando ou diminuído os seus efetivo com variações de amplitude da ordem dos 8 mil efetivos, manteve, contudo, como características praticamente inalteráveis e fundamentais, a sua organização militar, a dupla dependência governamental do Ministro da Defesa e da Administração Interna e a sujeição ao Código de Justiça Militar.
Pela sua natureza e polivalência, a GNR encontra o seu posicionamento institucional no conjunto das forças militares e das forças e serviços de segurança, sendo a única força de segurança com natureza e organização militares, caracterizando-se como uma Força Militar de Segurança.

A Guarda constitui-se assim como uma Instituição charneira, entre as Forças Armadas e as Forças Policiais e Serviços de Segurança.
Consequentemente, a GNR mostra ser uma força bastante apta a cobrir em permanência, todo o espectro da conflitualidade em quaisquer das modalidades de intervenção das Forças Nacionais, nas diversas situações que se lhe possam deparar, desde o tempo de paz e de normalidade institucional ao de guerra, passando pelas situações de crise, quer a nível interno, quer no externo (como foram os casos de Timor e do Iraque).
Em situação de normalidade, a Guarda executa fundamentalmente as típicas missões policiais, mas não só, porque decorre da sua missão, a atribuição de missões militares no âmbito da defesa nacional, em cooperação com as Forças Armadas e é aqui que reside a grande diferença para com as Polícias.
Em situações de estado de emergência ou de sítio, devido à sua natureza, organização e à formação dos seus militares, apresenta-se como a força mais indicada para atuar em situações problemáticas e de transição entre as Polícias e as Forças Armadas.
Já em caso de guerra, pela sua natureza militar e pelo dispositivo de quadrícula, que ocupa todo o território nacional, pode, isoladamente ou em complemento, desempenhar um leque muito alargado de missões das Forças Armadas.
De igual forma, pode cobrir todo o espectro de missões no âmbito das denominadas OOTW “Operations Other Than War” (Operações para além da Guerra), desde a fase de imposição à de manutenção, em complemento das Forças Armadas, com principal relevância para as fases pós-conflito, e ainda, as tarefas de polícia em substituição das polícias civis, nas fases posteriores e antes de alcançada a segurança e a estabilidade suficientes para que aquelas possam atuar.

Natureza, atribuições e símbolos

A Guarda Nacional Republicana, adiante designada por Guarda, é uma força de segurança de natureza militar, constituída por militares organizados num corpo especial de tropas e dotada de autonomia administrativa.
A Guarda tem por missão, no âmbito dos sistemas nacionais de segurança e proteção, assegurar a legalidade democrática, garantir a segurança interna e os direitos dos cidadãos, bem como colaborar na execução da política de defesa nacional, nos termos da Constituição e da lei. Dependência
A Guarda depende do membro do Governo responsável pela área da administração interna.
As forças da Guarda são colocadas na dependência operacional do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, através do seu comandante-geral, nos casos e termos previstos nas Leis de Defesa Nacional e das Forças Armadas e do regime do estado de sítio e do estado de emergência, dependendo, nesta medida, do membro do Governo responsável pela área da defesa nacional no que respeita à uniformização, normalização da doutrina militar, do armamento e do equipamento.
Constituem atribuições da Guarda:
• Garantir as condições de segurança que permitam o exercício dos direitos e liberdades e o respeito pelas garantias dos cidadãos, bem como o pleno funcionamento das instituições democráticas, no respeito pela legalidade e pelos princípios do Estado de direito;
• Garantir a ordem e a tranquilidade públicas e a segurança e a proteção das pessoas e dos bens;
• Prevenir a criminalidade em geral, em coordenação com as demais forças e serviços de segurança;
• Prevenir a prática dos demais atos contrários à lei e aos regulamentos;
• Desenvolver as ações de investigação criminal e contra-ordenacional que lhe sejam atribuídas por lei, delegadas pelas autoridades judiciárias ou solicitadas pelas autoridades administrativas;
• Velar pelo cumprimento das leis e regulamentos relativos à viação terrestre e aos transportes rodoviários, e promover e garantir a segurança rodoviária, designadamente, através da fiscalização, do ordenamento e da disciplina do trânsito;

Garantir a execução dos atos administrativos emanados da autoridade competente que visem impedir o incumprimento da lei ou a sua violação continuada;

• Participar no controlo da entrada e saída de pessoas e bens no território nacional;
• Proteger, socorrer e auxiliar os cidadãos e defender e preservar os bens que se encontrem em situações de perigo, por causas provenientes da ação humana ou da natureza;
• Manter a vigilância e a proteção de pontos sensíveis, nomeadamente infraestruturas rodoviárias, ferroviárias, aeroportuárias e portuárias, edifícios públicos e outras instalações críticas;
• Garantir a segurança nos espetáculo, incluindo os desportivos, e noutras atividades de recreação e lazer, nos termos da lei;
• Prevenir e detectar situações de tráfico e consumo de estupefacientes ou outras substâncias proibidas, através da vigilância e do patrulhamento das zonas referenciadas como locais de tráfico ou de consumo;
• Participar na fiscalização do uso e transporte de armas, munições e substâncias explosivas e equiparadas que não pertençam às demais forças e serviços de segurança ou às Forças Armadas, sem prejuízo das competências atribuídas a outras entidades;
• Participar, nos termos da lei e dos compromissos decorrentes de acordos, tratados e convenções internacionais, na execução da política externa, designadamente em operações internacionais de gestão civil de crises, de paz e humanitárias, no âmbito policial e de proteção civil, bem como em missões de cooperação policial internacional e no âmbito da União Europeia e na representação do País em organismos e instituições internacionais;
• Contribuir para a formação e informação em matéria de segurança dos cidadãos;
• Prosseguir as demais atribuições que lhe forem cometidas por lei.

Constituem, ainda, atribuições da Guarda:

• Assegurar o cumprimento das disposições legais e regulamentares referentes à proteção e conservação da natureza e do ambiente, bem como prevenir e investigar os respectivos ilícitos;
• Garantir a fiscalização, o ordenamento e a disciplina do trânsito em todas as infraestruturas constitutivas dos eixos da Rede Nacional Fundamental e da Rede Nacional Complementar, em toda a sua extensão, fora das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto;
• Assegurar, no âmbito da sua missão própria, a vigilância, patrulhamento e intercepção terrestre e marítima, em toda a costa e mar territorial do continente e das Regiões Autônomas;
• Prevenir e investigar as infrações tributárias, fiscais e aduaneiras, bem como fiscalizar e controlar a circulação de mercadorias sujeitas à ação tributária, fiscal ou aduaneira;
• Controlar e fiscalizar as embarcações, seus passageiros e carga, para os efeitos previstos na alínea anterior e, supletivamente, para o cumprimento de outras obrigações legais;
• Participar na fiscalização das atividades de captura, desembarque, cultura e comercialização das espécies marinhas, em articulação com a Autoridade Marítima Nacional e no âmbito da legislação aplicável ao exercício da pesca marítima e cultura das espécies marinhas;
• Executar ações de prevenção e de intervenção de primeira linha, em todo o território nacional, em situação de emergência de proteção e socorro, designadamente nas ocorrências de incêndios florestais ou de matérias perigosas, catástrofes e acidentes graves;
• Colaborar na prestação das honras de Estado;
• Cumprir, no âmbito da execução da política de defesa nacional e em cooperação com as Forças Armadas, as missões militares que lhe forem cometidas;

Assegurar o ponto de contacto nacional para intercâmbio internacional de informações relativas aos fenômenos de criminalidade automóvel com repercussões transfronteiriças, sem prejuízo das competências atribuídas a outros órgãos de polícia criminal.

Ambito territorial
• As atribuições da Guarda são prosseguidas em todo o território nacional e no mar.
• No caso de atribuições cometidas simultaneamente à Polícia de Segurança Pública, a área de responsabilidade da Guarda é definida por portaria do ministro da tutela.
• Fora da área de responsabilidade definida nos termos do número anterior, a intervenção da Guarda depende:
• Do pedido de outra força de segurança;
• De ordem especial;
• De imposição legal.

A atribuição prevista na alínea d) do n.º 2 do artigo 3.º [(d) Prevenir e investigar as infrações tributárias, fiscais e aduaneiras, bem como fiscalizar e controlar a circulação de mercadorias sujeitas à ação tributária, fiscal ou aduaneira; ] pode ser prosseguida na zona contígua.
A Guarda pode prosseguir a sua missão fora do território nacional, desde que legalmente mandatada para esse efeito.




















terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Militarismo na Força Policial: Sinônimo de Ineficiência Institucional ou Antônimo da Insegurança. (1ª PARTE)

Antes a qualquer iniciativa ao desdobramento relativo ao tema, deveríamos entender a concepção da palavra militarismo e suas variantes, tais como militar, corporação militar, atividade militar, exercício militar, ou ate mesmo as ações desenvolvidas por seus membros, como ordem unida e tática de treinamento.

A ajuda na concepção de um juízo de valor iniciará com o entendimento de um dicionário, vejamos: militarismo s. m. 1. Preponderância do exército na governação do Estado. 2. Os oficiais militares.; militarista adj. 2 gén. 1. Do militarismo; . 2. Pessoa partidária do militarismo; militar 1. Do exército; de tropas; relativo à guerra, à milícia. s. m. 2. Indivíduo que faz parte do exército; soldado. v. intr. 3. Ser militar. 4. Servir (no exército). 5. Estar em campanha. 6. Combater, pugnar. 7. Fig. Estar filiado (num partido). Corporação(militar) Coletividade sujeita a uma mesma regra ou estatuto ou que dirige assuntos de interesse público. Actividade (ât)(latim activitas, -atis, significação activa ( [do verbo]) s. f. 1. Qualidade do que é activo!. ≠ INACTIVIDADE (2. Faculdade de exercer a acção (. 3. Exercício ou aplicação dessa capacidade (ex.: actividade ( física). 4. Fig. Prontidão, rapidez. 5. Fig. Vigor, energia. ≠ INACTIVIDADE(, INÉRCIA 6. Ocupação profissional. = PROFISSÃO 7. Realização de uma função ou operação específica (ex.: actividade ( industrial). 8. Funcionamento, laboração (ex.: a fábrica já não está em actividad e (). 9. Fenómeno ou processo natural (ex.: actividade ( sísmica). Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: atividade.

Definitivamente esclarecido o entendimento da semântica da palavra e suas aplicações no contexto proposto, restar-nos apenas e tão apenas esclarecer que a ordem unida e suas atividades nada mais é do que exercícios físicos com uso de armas e sem armas, em movimento ou fixo (jargão de caserna à pé firme) com ênfase na marcialidade e cadencia, em formações de grupo ou individualmente.

Ora, quais são os valores de avaliação de desempenho da corporação, é na sua filosofia ou na sua essência? Entendo que uma é possível de mudanças, que dependerá muito mais de investimentos em diversas áreas, principalmente os recursos humanos, porém mudanças desse nível requerem investimento de alto valor agregado, porém de baixo valor demonstrado publicamente.

Algumas das mais eficientes organizações policiais com essência militar da Europa são as Os Carabinieri — diminutivo para Arma dei Carabinieri —, constituem uma das quatro Forças Armadas da Itália e uma das cinco polícias da Itália (Polizia di Stato, Carabinieri, Guardia di Finanza, Corpo Forestale dello Stato e Polizia Penitenziaria), cujas atribuições e competências são: a defesa nacional, polícia militar, segurança pública e polícia judiciária. As suas funções e características são, na maioria, compatíveis com as da Guarda Nacional Republicana(GNR), de Portugal.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

VALOR MORAL DE SE FAZER UM JURAMENTO

O maior simbolismo de uma profissão esta em prestar um juramento pelos ideais daquela atividade, pelo qual tomou como um ponto de partida na formação da vida de uma pessoa.
Há milhares de profissões descritas e praticadas, mas podemos contar nos dedos aquelas que requerem formalidades nas suas formações, dedicação, e árduo percurso ate seus adeptos estarem prontos a servirem e delas manter o caráter irrevogável da essência de sua existência.
É esse caráter permanente basilar que esta depositava não só a seriedade na perpetuação dos profissionais, mas também o elo maior de confiança depositada e esperada da população como um todo.
É ter a certeza de que aqueles que foram formados para serem os melhores, para ajudar realmente quem precisa na sociedade.
Não é o caráter obrigatório, mas a obrigação moral, afinal de contas o profissional esta solenemente declarando a essa mesma sociedade, que pode contar com ele de forma incondicional.
É por esse juramento normalmente exigido, em gloria e solene, após concluir todas as etapas de uma formação de determinada profissão, em festa de gala, com testemunhas oficiais e parentas, envoltas nos cerimoniais oficiais de qualquer instituição de ensino superior.
Por tanto não é qualquer curso, não é qualquer atividade que se exige um preço alto por querer ser um profissional, mesmo entre os diversos cursos superiores, nem todos atendem tal nível de cobranças e dedicação, por que não tem um bem a cuidar na sua atividade profissional: Que é a Vida!


O Juramento de Hipócrates- somente médico o faz!


"Eu juro, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.
Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva.
Conservarei imaculada minha vida e minha arte.
Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam.
Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados.
Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto."
Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça.


somente um POLICIAL OU BOMBEIRO MILITAR JURA NESTES TERMOS!
Do Compromisso Policial-Militar-
Art. 31 - Todo cidadão, após ingressar na Polícia Militar mediante inclusão, matrícula ou nomeação, prestará compromisso de honra, no qual afirmará a sua aceitação consciente das obrigações e dos deveres policiais-militares e manifestará a sua firme disposição de bem cumprí-los.

Art. 32 - O compromisso a que se refere o artigo anterior terá caráter solene e será prestado na presença de tropa, tão logo o policial-militar tenha adquirido um grau de instrução compatível com o perfeito entendimento de seus deveres como integrante da Polícia Militar, conforme os seguintes dizeres: "Ao ingressar na Polícia Militar do Estado de Pernambuco, prometo regular a minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e dedicar-me inteiramente ao serviço policial-militar, à manutenção da ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o risco da própria vida". (destaque nosso)
§ 1º. - O compromisso do Aspirante-a-Oficial será prestado de acordo com o cerimonial constante do regulamento da Academia de Polícia Militar. Esse compromisso obedecerá aos seguintes dizeres: "Ao ser declarado Aspirante-a-Oficial da Polícia Militar, assumo o compromisso de cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e de me dedicar inteiramente ao serviço policial-militar, à manutenção da ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o risco da própria vida". (destaque nosso)
§ 2º. - Ao ser promovido ao primeiro posto, o Oficial PM prestará o compromisso de Oficial, em solenidade especialmente programada, de acordo com os seguintes dizeres: "Perante a Bandeira do Brasil e pela minha honra, prometo cumprir os deveres de Oficial da Polícia Militar do Estado de Pernambuco e dedicar-me inteiramente ao seu serviço". (destaque nosso)
Se essas profissões precisam jurar é por que são essenciais, se são essenciais, não devem ser desprezadas e muito menos menosprezadas, seu reconhecimento ultrapassa a capacidade normal das demais, não são mais uma, e sim a única a fazerem a atividade e pagar um preço altíssimo que outros não estão dispostos a pagarem eternamente, pois serão e deverão ser cobrados por seus juramentos.
Quando errarem o primeiro questionamento da própria sociedade será sobre o juramento feito.
No caso do policial militar não há preço maior a ser pago do que liquidar a divida de seu erro com a própria vida.
É necessário é o reconhecimento, pois pagamento é obrigação.

sábado, 18 de setembro de 2010

VISÕES DIFERENTES DO QUE É UM PAÍS SOB O OLHAR: DE UM MILITAR, DE UM DIPLOMATA E DE UM POLITICO.

VISÕES DIFERENTES DO QUE É UM PAÍS SOB O OLHAR: DE UM MILITAR, DE UM DIPLOMATA E DE UM POLITICO.

Três personagens antagônicos existentes na nossa sociedade, três visões, três sentimentos diferenciados do que se entende como País.

O primeiro deles normalmente oriundos de classes economicamente superiores, boas escolas, boa formação, padrão social alto, por não dizer até um caso de dote hereditário, algo como: Meu pai foi e vou ser também, favorecido em razão de seu próprio meio, vida longe da realidade de seu próprio País, aprendeu o que viveu, conviveu com outra sociedade, outra economia numa outra vida, diferente de uma realidade que não conhece e não mais acostumará a essência de seu ser.

Por ser carreira de Estado, onde apenas os nascidos em solo pátrio, com ascendência pátria, poder ser de seu quadro funcional, será que entenderá a importância do valor País, do que é ser um devotado, um abnegado patrício, de sacrificar a própria vida, em honrar um juramento sagrado, em defesa da soberania e da sua nação, e por muita das vezes nem receber o merecido reconhecimento dos seus feitos.

Dificilmente estará nas ruas, nos campos, nos longínquos rincões, da imensa nação, sob calor escaldante dos trópicos, nas florestas e pantanais, do cerrado ao sertão, do imenso deserto molhado azul ao isolamento no frio glacial da Antártida.

Dificilmente estará acordado em alerta, em missão, na madrugada, apenas acompanhado dos seus afins, talvez sim, acordado em salões de festas nos quatro quanto do mundo, sem risco e sem medo.

O segundo personagem apresenta-se como representante legal do povo, esses que deveriam guardar o maior bem da nação, suas riquezas e tesouros, defender seus cidadãos, manter a ordem a paz, garantir a tranqüilidade social com ordenamentos jurídicos atuais e projetos sociais reais, entender, aprender, cobrar, exigir, obrigar, decidir são verbos próprios dessa classe, o que fazem deveriam ser voltado para quem mais precisa, mas nem sempre é assim, divagações sobre problemas que soa ao tom de não ser verdadeiro, entretanto quantas das vezes não legislaram em causa própria, em ganho de causas particulares, exporem-se ao perigo da rotina, jamais, não estaria dentro do perfil de representante do povo, jamais entenderiam a expressão “mas, se ergues da justiça a clava forte, verás que um filho teu não foge à luta, nem teme, quem te adora, a própria morte”.

Existem as excessões lógico, homens sérios, comprometidos que fazem valer o seus juramentos de servir ao povo.  A democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo. "(Abraham Lincoln)

O terceiro personagem esse é de pensar sério: O que faz?, Para que faz?, Por que faz? Por que tanta dedicação?, O que ganha com isso? Quem ganha com isso? São perguntas que não se tem respostas concretas apenas abstratas.

Quem são eles? De onde vem? Aonde estão? Para onde irão? Sentimentos difusos, conceitos incompletos, razões que até a razão desconhece, apenas sei que são homens no sentido amplo da palavras, sem genero e sexo, são integrantes da carreira de Estado, juram solenimente a entregar a vida, pela honra e pela sua Pátria.
Apenas sei que, dispensam apresentação pois são os verdadeiros Heróis: Filhos deste solo, que podem ser chamado Militar.


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

UM LIDER, UM CHEFE, UM COMANDANTE, A FONTE DE INSPIRAÇÃO PARA SEUS SUBORDINADOS

Talvez a maior prova de confiança da tropa, está no conceito de quem é o seu Comandante, esse conceito não se compra, não se vende, não se transfere, apenas adquire com respeito, honra e muito trabalho.

Conduzir homens e mulheres é uma das maiores missões que uma pessoa pode ter e essa mesma missão tem valor diferenciado na vida de caserna.

Ontem ainda, respeitar os mais velhos, nas suas origens familiares e nas formas de tratamento tradicionais sociais, subordinação na representatividade social, pais, avós, tios, tudo muito acima nos níveis de subordinação.

Chega o dia, chega a nova fase da vida, dilacera-se o cordão umbilical, uma nova realidade, em uma nova sociedade, uma nova família, a família militar.

Na vida dos neófitos oficiais, ainda na escola de formação já se apresenta num conflito antes desconhecido, a subordinação, a hierarquia, a disciplina, de todos aqueles que lhe são muito mais velhos não só em idades, mas também em tempo de serviço dentro da Corporação.

Inverte o sentido do respeito militar, mas não o respeito a pessoa humana, não ao profissional, mais sem duvida é uma loucura de entender que não soa como ofensa, o agora mais velho subordinado o tratar de senhor o mais novo: O senhor Aluno!

Sonhos irão juntar-se a formação do neófito oficial, até a sua chegada no corpo de tropa, infelizmente muito irão se perder ao longo da carreira, quando mistura falta de educação domestica como respeito ao próximo, quando não conseguem diferenciar o orgulho de tratar bem, ou ainda quando não consegue ver quer errou e pedir desculpa.

Aos vencedores que ultrapassarem as barreiras iniciais da carreira, de ser capaz de  fazer ser ouvido, fazer ser entendido, fazer ser respeitado, e acima de tudo ser admirado, por todos aqueles que lhe devem obediência, na vida profissional.

Aos grandes homens que passaram a ser motivo de referencia, na vida militar, de ser medido e comparado, de ser referenciado não só nomomento presente , mais também de ser mencionado sempre como essenciais no seio de sua tropa.

Napoleão Bonaparte tinha como percepção que "Nenhuma pessoa pode liderar outra sem mostrar-lhe o futuro. O líder é um mercador de esperanças", enquanto Montgomery confiava que “Se o enfoque dos fatores humanos é feito de forma inexpressiva e insensata, nada será conseguido”.

Sun Tzu assinalou claramente a relação entre o papel do líder político (soberano) e o do comandante militar (general). Elucidou, também, que, como influência moral, quis dizer liderança política do país, aquela que faz com que a população esteja de acordo com seus líderes políticos. O povo, sob essa influência, é guiado no caminho certo no que se refere à moralidade, especificamente a do líder político.

O importante é a confiança. De acordo com Confúcio, "a pessoas não irão obedecer aos líderes que não confiam, ainda que sejam coagidos, ao passo que seguirão líderes nos quais confiam".

A maior conquista que um líder pode obter é ganhar o respeito e a confiança do seu grupo e fazer com que todos cheguem ao lugar a que deveriam chegar (caminho certo) agindo por iniciativa própria.

Liderar pessoas é o oposto de tentar controlá-las. Os liderados deverão passar a pensar por si próprios quando o líder parar de pensar por eles.

O homem certo no lugar certo, na hora certa, esse é o perfil do qual a tropa, anseia e busca, quem os conduza e diga o que fazer; como fazer; com a certeza de está certo e seguro de suas atitudes, com isso aqueles que lhe deve obediência, sabe que a sua segurança esta garantida, sua vida esta guardada e preservada.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A Espada: Uma Legião, Uma Irmandade!


Bravos Cavaleiros! Honrai-vos vós sois descentes de uma Legião importante, cuja tradição perpetua na guarda dos tesouros e da vida.
O símbolo de Nossa irmandade é a posse do desejo metálico: A espada.
Objeto que se impõe que pelo brilho, quer pelo significado do poder nela incorporado, por varias gerações de guerreiros. Atualmente ela é principalmente um elemento simbólico. Em celebrações militares, representa a justiça e autoridade do oficial nas Forças Armadas.
É a Continuação do braço forte, da força e da vontade, da honra, quando exposta impõe respeito, embainhada não deixa duvida de quem é e de quem a possui e possuir-la não deve ser para qualquer um, ter-la por ter-la nada significa, nada representa.
Honrá-la implica em uma conquista merecedora dos muitos sacrifícios, sangue dos heróis que deram as suas vidas fizeram correr pelo seu fio, em importantes momentos foram decididos pela sua exposição da vontade e do poder.
Não deixei bravos herdeiros, a quebra do mito da espada, todos a querem somente os escolhidos a terão.
“Um oficial deve ser verdadeiramente, um cavaleiro destemido e seguro de todos os lados, para sua alma, é protegida pela armadura da fé, assim como seu corpo está protegido pela armadura de aço. Ele “é, portanto, duplamente armado e sem ter a necessidade de medos de demônios e nem de homens.”

No mundo, valores são modificados, alterados, criados, mas nada influência o princípio da existência do objeto-desejo pelo brilho da sua espada.
Seu detentor detém o símbolo da honra e síntese dos meios da missão honrosa da defesa, da nação delegada aos oficiais modernos, da mesma forma aos cavaleiros antigos.
A espada jamais será desembainhada pelo oficial, que não seja em benefício da sua pátria.
Ser oficial necessita ter a perfeita consciência de que nele convivem dois entes sociais cujas atitudes e condutas devem ser coerentes, harmônica e extremamente motivadoras: O militar e o cidadão.
Como um personagem de teatro, que dispõe de duas faces para um único ser: moldados por uma única personalidade.
Não importa como são feitas as avaliações do tema sob o prisma dos serviços, ou seja, como a sociedade civil projeta o militar e o que dele espera a sua conduta pessoal.
Se transparecermos como grupo conservador voltados por dedicação exclusivamente para as lides castrenses, para essa imagem voltam-se os anseios de segurança pela qual a mesma sociedade busca e quer.
O conservadorismo e as austeridades produzem uma percepção de sólida competência e de confiança, que tem ai o dueto que a sociedade civil necessita de nos ver assim e ela nos quer assim.
Contudo devemos meditar profundamente a respeito, buscando a eficiência e eficácia profissional, não só como nos conduzimos e nos apresentamos dentro e fora dos quartéis segundo o enfoque da grande clientela da nossa profissão que é a sociedade civil, sem perdermos, contudo a identidade pessoal a espontaneidade e a permeabilidade social.

O Código dos Cavaleiros como:
1 - Buscar a perfeição humana
2 - Retidão nas ações
3 - Respeito aos semelhantes
4 - Amor pelos familiares
5 - Piedade com os enfermos
6 - Doçura com as crianças e mulheres
7 - Ser justo e valente na guerra e leal na paz;

Lembrai-vos, nobres Cavaleiros: Vós sois Guardiões da honra e da força!











segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS NO CONTEXTO TEMPO!

CORONÉ vrs CORONEL




Antevejo a diferença entre estes personagens, ambos "artoridade" e autoridade, no contexto social, em momentos peculiares próprios homens se descobrem ou se mostram com suas características.


Na sociedade antiga do mando social político localizado no senhorzinho "coroné" era quem ditava as regras sociais, convencionais, políticas e todos se submetiam a imposição ditatorial do grande da área.


Quantos nessas sociedades perderam suas vontades e tiveram vontades impostas a bem do interesse particular do coroné, de norte a sul do País.


De conhecimento e domínio meramente popular o todo poderoso "coroné" se destacava em razão do poder econômico e conjunturas políticas dominantes da época, cujo senhor feudal, literalmente detinha o seu curral e espaço onde reinava e sob hipótese nenhuma seria contrariado e muito menos combatido.


O seu senso de julgamento e de justiça era o apadrinhamento, cuja pena era perpetua para todos previamente já condenados a uma vida indigna.


A capacidade intelectual de ninguém podia e nem devia ser desenvolvida a não serem os verdadeiros herdeiros do "coroné", cuja dinastia deveria se perpetuar nos laços sanguíneos.


Certo ou errado foi o momento social de uma época do País, contudo os vícios se transpuseram as gerações subseqüentes, dessa mesma sociedade vitimada e cúmplice.


Apenas o medo dominou e se fez mostrar a quem vivia sob o manto da enganação da normalidade, a combinação poderosa de poder e armas, quer no nordeste brasileiro, quer no sudeste, quer no sul, quer no centro oeste e alem das fronteiras do norte.


Nessa salada advêm uma nova mistura que promete ser explosiva; Conhecimento, Poder e Armas.


A modernidade chegou: A tecnologia ai está pulsante e integrada no novo contexto social. A vida evolui no ritmo frenético das velocidades dos: bits, megabits, gigabits, terabits, petabits, exabits, pettabits, e yotttabits .


Hoje o coronel deve por direito e por dever ter este ritmo, capacitar e desenvolver a visão estratégica de um estadista, numa clara transposição regional para o domínio global.


A violência move-se em ritmo muito próximo das variações tecnológicas, modelos e exemplos são importados e exportados nas malhas da rede mundial de comunicação intimamente chamada de Internet, ninguém pode argüir de que não conhece ou de que nunca ouviu dizer.


Tudo influencia e regem o movimento social, cria costumes e hábitos muitas das vezes nocivos a própria sociedade, e aos seus membros.


A nova conjuntura obriga a visão não nas conseqüências e sim nas causas que antecede o problema, com reflexos definidos e direcionados para o campo da segurança.


Meio ambiente, educação, trabalho, saúde, habitação, política social governamental, economia, entre tantos outras variaveis tem projeção geométrica na violência. A existência dessas variaveis implica diretamente nos fins da causa, sem contudo determinar os seus efeitos finais.


É uma questão de tempo para uma legião de semi-analfabetos vagarem sem rumos nas ruas, sem saberem se comunicar e expressar, não em razão do não saber escrever e ler mais em razão do não saber lidar com a tecnologia, serão os analfaciberneticos.


As situações sociais já são tratadas simplesmente através de imagem holográficas e de toque de "Enter".


A vida se foi, a vida mudou num piscar de uma unidade de tempo, cuja medição será a velocidade do provedor e nas estradas dos cabos de fibra óptica.


Esse novo personagem doravante chamado de Coronel deve evoluir e engrandecer, sob pena de ser justamente ele ser condenado como coroné


A sociedade espera nos profissionais de segurança publica ações proativa e nao simplesmente reativas em relação ao crime.


O desenvolvimento da intelectualidade deve ser estimulado nessa geração, para apresentar seus fruto a médio e longo prazo, a duvida maior é: Será que ainda resta prazo? 

sexta-feira, 30 de julho de 2010

SER UM COMANDANTE!

Constatamos assim que o comandante desempenha dois papéis funcionais:



Chefe militar: condutor de tropa, aquele que tem autoridade para dirigir e controlar e cuja atividade funcional é a chefia militar;
Líder militar: condutor de homens, aquele que tem a capacidade de influenciar e cuja atividade funcional é a liderança militar.
A liderança militar insere-se no exercício do comando como desempenho funcional do comandante, complementar e simultâneo com a chefia militar. Não são processos alternativos, mas desempenhos sobrepostos.
Na verdade, a liderança não é propriamente uma atribuição funcional do comandante, mas uma atitude necessária para dar eficácia ao comando. Efetivamente, chefe militar e líder militar, no contexto do exercício do comando, se confundem em um processo maior, mais vigoroso, mais animado e, seguramente, mais eficiente. Assim, quando qualificamos um comandante como líder por proeminência gerencial e êxito pessoal, estamos exaltando sua liderança em uma organização, e não o dizendo líder dela.
A mesma qualificação profissional que capacita o comandante para ocupar o cargo de comando e exercer a chefia militar também o habilita para exercer a liderança na sua organização. É claro que se pressupõe que, na sua competência, está contida a capacidade de liderança como um dos atributos, incluída nela a habilidade para influenciar os subordinados no sentido de obter um desempenho participativo e entusiasmo no cumprimento da missão – algo bem mais do que o estrito desempenho profissional dos comandados.
O líder militar não é ninguém mais do que o próprio comandante que exerce influência, não sobre quaisquer pessoas que se apresentem ao seu alcance, mas sobre indivíduos postos sob sua direção funcional e subordinação em uma estrutura organizacional.
O comandante não é necessariamente um psicólogo nem um líder nato, mas tem uma capacidade de influência desde logo garantida pela sua proeminência na organização e pela sua reputação pessoal. E dispõe dos meios e das vias institucionais de comunicação.
Assim, exerce sua influência, intencionalmente ou não, com a ação de comando e ao longo das linhas funcionais de autoridade, sem outros caminhos alternativos ou informais. E também sem "passes de mágica", mas com habilidade, prudência e aplicação de algumas técnicas simples de aproximação, de mobilização, de estímulo e de sensibilização, tudo conduzido com o acionamento funcional dos comandados no contexto da ação do comando. Por meio de suas relações pessoais com os subordinados, com bom senso e conhecimento deles, o líder, atuando como condutor de homens, será capaz de orientar as atitudes e comportamentos das pessoas no sentido de obter delas respostas adequadas à realização dos resultados pretendidos pelo empreendimento militar.
Há ainda um aspecto marcante e comum à chefia militar e à liderança militar: a missão da organização – resultados pretendidos e objetivos a realizar.
Não há divórcio de finalidades nos dois processos, que, efetivamente, são convergentes. A liderança só se afirma se a chefia militar for eficaz, isto é, se houver sucesso em tudo o que o comandante concebe e determina. O chefe medíocre jamais se afirmará como líder.